Tratado de Amesterdão (23.º Aniversário)
O Tratado de Amesterdão entrou em vigor a 1 de maio de 1999, tendo sido assinado dois anos antes, a 2 de outubro de 1997.
Este Tratado atualizou e clarificou o Tratado de Maastricht sobre a União Europeia. As alterações substanciais que introduziu foram igualmente concebidas para preparar a UE para o seu futuro alargamento.
A nível dos objetivos, foi dada particular atenção ao desenvolvimento equilibrado e sustentável, a um elevado nível de emprego e estabeleceu novos objetivos no domínio da Política Externa e de Segurança Comum (PESC), nomeadamente com a criação do cargo de Alto Representante para a PESC. Clarificou e aprofundou a cooperação policial e judiciária em matéria penal e estabeleceu o conceito de «cooperação reforçada», possibilitando aos governos da UE que pretendam trabalhar mais de perto entre si o possam fazer desde que respeitem um conjunto de critérios.
O método comunitário passou a aplicar-se a importantes domínios que até então se integravam no «terceiro pilar», tais como o asilo, a imigração, a passagem das fronteiras externas, a luta contra a fraude, a cooperação aduaneira e a cooperação judiciária em matéria civil, bem como a uma parte da cooperação «Schengen», cujo acervo completo foi assumido pela União e pelas Comunidades.
O Tratado de Amesterdão surgiu na hipótese deixada em aberto do artigo N do Tratado de Maastricht. A 29 de março de 1996, numa Conferência Intergovernamental (CIG) realizada em Turim, os Estados-Membros acordaram em fazer alterações ao Tratado de Maastricht. Como tal, foi elaborada uma proposta de tratado durante as presidências italiana, irlandesa e neerlandesa. Essa proposta sofreu poucas alterações até à data da sua assinatura.
Fontes: Tratado de Amesterdão (Sínteses de legislação da UE) e Os Tratados de Maastricht e de Amesterdão (Fichas Técnicas)
Imagem: Tratado de Amesterdão
Fonte: União Europeia (adaptado)